O AMOR DA VERDADE

 

“O ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade, por amor da verdade que está em nós e para sempre estará conosco” (2 João 1.1,2).
Nessa passagem – na qual vemos que o apóstolo João tipifica o Ancião de dias, a senhora eleita representa a Igreja de Jesus, e nós simbolizamos Seus filhos –, é notório que o Senhor realmente nos ama, e os conhecedores da Verdade devem amar a Igreja e Seus filhos.

Aproveitando essa declaração do apóstolo João, que, nesse caso, é a personificação do Ancião de dias – Jesus, conforme o profeta Daniel O retratou –, podemos tirar boas lições que irão ajudar-nos em nossa caminhada de fé. Uma delas é a de que, ao escrever à Sua Igreja, composta de todas as pessoas de qualquer parte receberam Jesus como Salvador, o Senhor a chama de senhora eleita. Isso mostra o carinho e a distinção dEle para com a Sua Noiva.
Jesus garante que, tendo a Sua Igreja uma vez sido estabelecida, as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mateus 16.18). Então, em meio às perseguições, os irmãos que, por exemplo, vivem em lugares de difícil acesso não devem esmorecer, porque a Casa do Senhor resistirá a qualquer porta infernal, por mais forte que seja, pois foi edificada onde o Senhor decidiu que fosse. Portanto, os filhos da senhora por excelência – os membros da Igreja de Cristo – não devem deixar que algo ou alguém os rebaixe dessa posição privilegiada.


Não devemos esquecer-nos desse fato: Jesus nos ama de verdade. Então, haja o que houver, não seremos deixados de lado. Ao contrário, serão cumpridas todas as promessas que o Pai tem feito a nós, Seus filhos. Ele nos ensinará o que fazer em cada situação, qual a saída para cada crise, e, se necessário, pessoalmente intervirá em nosso favor.
Assim como o Senhor faz com a Sua Igreja, nós também devemos fazer. É dever nosso amá-la, esforçarmo-nos para ajudá-la e protegê-la. Tanto a senhora eleita quanto os seus filhos devem receber de todos os cristãos o amor necessário. Por sinal, é nos membros do Corpo de Cristo que o amor da verdade se encontra. Ora, isso nos traz responsabilidade, pois temos de demonstrar esse sentimento, guardando os mandamentos (João 14.21). Tendo-o em nós, podemos ajudar quem quer que esteja em alguma necessidade, mas não devemos fazer isso por conta própria; afinal, o Altíssimo dirigirá a nossa vida para auxiliarmos os que devem ser socorridos. O Pai nos deu a autoridade, porém delegou ao Santo Espírito a missão de nos guiar em toda a verdade (João 16.13).
Nós, cristãos, devemos ser positivos e confiantes, pois o amor da verdade – a ferramenta de que precisamos para fazer a obra divina – jamais irá abandonar-nos. Por isso, meu irmão, obedeça ao Pai, nunca murmure nem seja impaciente, porque Deus sempre irá conduzi-lo ao lugar onde Ele deseja que você O represente.

Em Cristo, com amor,

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