A PROFECIA SE CUMPRIU



“No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou” (Daniel 1.1). Para não cometermos injustiça ao falarmos sobre a vida de Daniel, considerado o último dos profetas maiores, precisamos de tempo e espaço. Seu livro começa com o cumprimento da profecia dada por Jeremias de que o povo de Deus passaria 70 anos no cativeiro babilônico. De fato, foram tempos difíceis, mas que servem de aviso para aqueles que se entregam ao pecado e não dão a devida atenção aos avisos bíblicos. Sendo descendente da linhagem real e instruído na Palavra de Deus, Daniel se portou, na terra do cativeiro, como um verdadeiro servo do Altíssimo. Bom seria se todos os cristãos de hoje também entendessem que o maravilhoso Nome que sobre nós foi colocado nos faz diferentes dos outros! Devemos, em todos os momentos, lembrar-nos disso para que, quando vierem as tentações, as “facilidades” e as oportunidades para colocarmos as mãos no que não nos é permitido, possamos dizer não e, assim, agradar ao Pai. O império babilônico estava no auge. Nada de bom faltava naquela terra, menos o respeito a Deus. Porém, mesmo diante de tanta fartura, Daniel e seus amigos decidiram não se contaminar com os manjares de Nabucodonosor. Que lição para o nosso povo! O banquete do mundo está por toda parte, e quem quiser dele participar será bem-vindo entre os perdidos.

Mas nós somos descendentes da linhagem real; afinal, já fomos comprados com o sangue do Rei, Jesus. Por isso, devemos dizer “não” a tudo o que é reprovado por Deus! O jovem Daniel era firme em sua fé. Para Ele, o respeito à Palavra do Senhor era mais importante até do que seguir as decisões dos legisladores da Pérsia. Não importava a lei que fosse criada; nada o impediria de orar ao Altíssimo. Então, como de costume, mesmo diante da ameaça de ser lançado aos leões, ele deu continuidade à sua prática de fé, provando que o Deus dele é Senhor em todas as provações. Por essa razão, esse profeta foi livrado de ser devorado por animais famintos. A fidelidade de Daniel ao Altíssimo fez dele alguém mais sábio até mesmo do que os sábios dos impérios, os quais viram o que ocorreu no cativeiro. Cada um daqueles reis reconheceu que naquele servo do Todo-Poderoso habitava a presença divina. Ele foi chamado para decifrar sonhos, visões e até uma escrita na parede do palácio real (Daniel 5.17-31), e nenhuma de suas interpretações estava errada, pois a revelação que ele recebia vinha do Alto. A sua maior provação, no entanto, aconteceu quando foi decretado que ninguém, durante 30 dias, poderia orar a qualquer deus. Os legisladores não entenderam que ele não orava a qualquer divindade, mas ao único e verdadeiro Senhor dos Céus e da Terra. Por isso, a boca dos leões foi fechada para ele, mas aberta para todos os que fizeram a lei, bem como para todos os familiares dessas pessoas. Que, como Daniel, façamos de Deus o único Senhor de nossa vida e, assim, sejamos mais que vitoriosos!

 Em Cristo, com amor,

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