FUJA DA PARCIALIDADE




“Não é bom ter respeito à pessoa do ímpio, para derribar o justo em juízo”(Provérbios 18.5).
A verdade deve nortear todas as nossas decisões. Não é correto se deixar levar pelo medo de quem quer que seja e não falar a verdade. Declará-la é manifestar o verdadeiro juízo (Provérbios 12.17). Não se deve torcer o direito, pois a sentença verdadeira levanta a pessoa do justo. Atente para o fato de que “sim, sim e não, não” em tudo é uma ordenança do Senhor (Tiago 5.12).
Daremos conta até das intenções ocultas em nosso coração. Então, não é certo omitir os fatos para ajudar alguém ou para não se envolver em questões alheias. Quando presenciamos um ato ou somos informados de alguma coisa, não podemos furtar-nos de falar o que é correto. Ao tomarmos conhecimento de algo, é como se o nosso Deus nos tivesse elegido para cooperar com a aplicação da Verdade. É claro que devemos orar e esperar nEle para saber quando e como abrir a boca, pois todo precipitado peca, erra.
Se a parte transgressora é conhecida pela valentia ou por algo que possa fazer, não devemos deixar o medo assaltar-nos. Aquele que pode tudo e demanda obediência à Sua Palavra não será tolerante com quem não cumpriu o que por Ele determinou. Por outro lado, quem servir ao Senhor irá tê-lO a seu lado em todos os sentidos. Como nos machuca quando precisamos de uma testemunha que presenciou os fatos e ela os nega, não é verdade? Então, o que não queremos que ocorra conosco não devemos deixar que aconteça com o próximo.
A Palavra do nosso Deus assevera que, ao falarmos a verdade, manifestamos o juízo (Provérbios 12.17). Então, por que negá-la? Ora, se não cumprirmos os mandamentos do Pai celeste, estaremos em falta com Ele. O pior é que quem fala a mentira se faz filho do mentiroso (João 8.44) e, assim, é desligado do Senhor. Não deixe isso acontecer em sua vida!
Ao omitir a verdade, influenciamos o julgamento de alguma transgressão, nossa ou de outrem. Quem tem juízo, ainda que seja o culpado, não colabora para que o direito seja distorcido; porque, se o fizer, acumulará “em sua ficha” outro erro: o de ter ajudado o inimigo a torcer o que é certo. Portanto, mesmo que isso lhe custe algum prejuízo, fale a verdade. 
Sempre que a sentença é dada com justiça, o justo é levantado. Portanto, é melhor confessar agora, diante do tribunal dos homens, a verdade do que ter de fazê-lo no dia do Grande Juízo. Lá, a Verdade real imperará e será impossível influenciar a eterna decisão com qualquer transgressão. No Grande Julgamento, os transgressores lá estarão somente para receber a condenação. Eles mesmos, ao olharem para Aquele que tem os olhos como chamas de fogo, confessarão, detalhadamente, o que, como, onde, por que e para que fizeram aquele ato. Naquele dia, até as intenções do coração serão mostradas ao vivo e em cores.
Além de tudo, Jesus ensinou que da nossa boca só deve sair o “sim, sim e o não, não”, pois o que passar disso é de procedência maligna. Quem tiver juízo só falará o que provém do Senhor. Lembre-se: daremos conta de tudo o que vem de Deus ou do inimigo.
Em Cristo, com amor,

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