DA CONDENAÇÃO PARA A BÊNÇÃO


“Peso da palavra do SENHOR contra Israel, pelo ministério de Malaquias”(Malaquias 1.1).
A mensagem de Deus tem de ser completa, por isso não podemos ficar apenas falando de bênçãos; temos de levar o povo a pensar na responsabilidade de viver de modo santo. Ora, quem não falar a respeito da santidade – a virtude obrigatória de todos os cristãos – jamais verá pessoas responsáveis e cumpridoras da obra divina.
O “evangelho da facilidade” não atrai seguidores comprometidos com a Palavra. Nos tempos bíblicos, por exemplo, os sacerdotes ofereciam sobre o altar do Senhor pão imundo e animal cego, porém o Altíssimo disse que essa atitude era errada (Malaquias 1.7,8) e, inclusive, desejou que alguém fechasse a porta para eles, pois não aceitaria a oferta daqueles homens. Hoje, meu irmão, o mesmo acontece com os que não observam o que depositam no altar de Deus. Obviamente, Ele quer ser honrado com o que Lhe ofertamos, mas devemos observar o que Lhe entregamos, pois a nossa oferta demonstra se temos ou não amor a Ele e à Sua obra. Que a nossa entrega nunca seja uma afronta ao Deus que tudo possui!


A mesa do Pai é santa; nela, encontramos o alimento para a nossa alma, a força para o nosso espírito e o poder para derrotar o inimigo. Quando damos valor à mesa do nosso Deus, Ele Se agrada de nós e permite que realizemos as nossas necessidades sem nenhum impedimento; afinal, nós nos colocamos diante dEle e fazemos Sua vontade. 
Naqueles dias, muitos estavam agindo de modo infiel com a sua companheira. Então, o profeta Malaquias foi usado pelo Altíssimo para chamar-lhes a atenção e fazê-los voltar ao compromisso assumido. Deus já declarou Sua opinião acerca do divórcio: para Ele, esse instituto é detestável (Malaquias 2.16). Portanto, é preciso os cônjuges entenderem que a aliança do casamento, em todos os sentidos, é perpétua.
Com relação às finanças, por exemplo, Malaquias foi o profeta mais usado para discutir sobre esse assunto. Por sinal, ninguém falou tanto sobre o dízimo – que é a razão da nossa prosperidade – quanto Malaquias, o qual foi contundente ao afirmar que negar a entrega dos 10% que pertencem ao Criador é roubá-lO. Por ordem divina, ele também declarou que os faltantes no dízimo estão debaixo da maldição. Entretanto, garantiu que quem for fiel terá as janelas dos céus abertas, e Deus derramará bênçãos sem fim (Malaquias 3.6-12).
Além desses ensinamentos, o profeta afirmou que tem de haver uma diferença entre o que serve a Deus e o que não Lhe serve. Muitos estão se enganando completamente, pois servir ao Senhor não é ser um religioso, mas, sim, um praticante da Palavra. Quem não desfruta das bênçãos adquiridas para nós na cruz do Calvário está envergonhando o Senhor, que providenciou tudo para que todos os Seus fossem santos, sadios, prósperos e felizes. Portanto, meu irmão, é obrigação nossa desfrutar do bom e do melhor à nossa disposição.

Em Cristo, com amor,

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