O INIMIGO DEIXA OS ÍDOLOS


“E deixaram ali os seus ídolos; e Davi e os seus homens os tomaram” (2 Samuel 5.21).    
O inimigo tem os seus ídolos. Lúcifer, quando era o sinete da perfeição (Ezequiel 28.12 – ARA), deixou-se levar pela soberba, cobiça e pelos demais sentimentos ruins que surgiram em seu coração, tornando-se o diabo. Ele é tão pernicioso, que não lhe devemos dar nenhuma chance, pois quem entra em contato com o maligno sai contaminado. Na verdade, um ligeiro pensamento procedente dele já serve de porta aberta para a sua entrada destruidora. Quando o adversário perde uma batalha, uma de suas estratégias é deixar ali os seus ídolos. Então, quando estivermos ajudando alguém a se libertar do pecado, fiquemos de sobreaviso com relação ao que ouvimos, para que nada nos contamine.

Os eternos inimigos de Deus vieram com toda a força contra Seu povo, mas Davi – que, na época, havia acabado de ser coroado rei – e seus homens deram o fim necessário àquela prática maligna. Davi orou ao Senhor, e Ele o levou ao sucesso. Ora, deixar os ídolos no local daquela batalha foi uma estratégia do inferno, mas quem é de Deus não sai da Palavra e, consequentemente, não cai em transgressão. Hoje, o diabo usa de todos os meios para corromper os que servem ao Altíssimo. Portanto, fiquemos atentos quando alguém nos contar uma história, triste ou alegre, e julguemos tudo pelo que diz a Escritura, pois, firmados nEla, não nos contaminaremos!
O exemplo de Jó é bom para ser seguido. Ele se irou, falou o que não devia, mas não se excedeu a ponto de se tornar um transgressor. Em todas essas atitudes, Jó não pecou. Meu irmão, não precisamos chegar a tanto, pois já somos melhor informados do que aquele patriarca; temos a revelação de Deus para nos guardar de tropeçar, para nos livrar da tentação. Portanto, em tudo – e por tudo – não devemos pecar.
Temer os ídolos é dar glórias ao diabo. Não importa o que ele sugere ou coloque diante de nós, devemos repreender imediatamente. Não podemos viver por alguma sugestão do inimigo nem atentar para o que ele nos mostra, mas, sim, para o que nos diz o Senhor, de quem jamais devemos tirar os olhos. Se aqueles ídolos não conseguiram proteger os filisteus, para que serviriam? Cultuar imagens é ignorar a ordenança divina (Levítico 26.1), e quem as teme assina uma triste sentença (1 Coríntios 6.10).
Remova todo o lixo deixado pelos derrotados, pois, se ele tivesse algum valor, teria sido útil para eles. Devemos examinar o que aconteceu com aqueles que caíram em tentação e, por isso, sofreram, para que não tropecemos. De que adiantou ao próprio Davi ter tido momentos de prazer pecaminoso com Bate-Seba? O que lhe sucedeu depois foi muito custoso (2 Samuel 12.9-12) – e não será diferente com qualquer outra pessoa que vier a cair no erro.
     
Meu irmão, ao aceitar Jesus como Salvador e Senhor, você se tornou a carta viva dEle (2 Coríntios 3.3). Então, não deixe que o inimigo apague a boa Mensagem escrita em você.

Em Cristo, com amor,

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