VISTA A ROUPAGEM DOS CÉUS


“Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e da caridade e tendo por capacete a esperança da salvação” (1 Tessalonicenses 5.8).
    Há uma diferença básica entre os seres humanos: no aspecto espiritual, alguns são classificados como sendo do dia, e outros, da noite. Nós, que nascemos de novo por aceitarmos Jesus como nosso Salvador e pela obra que Ele fez na cruz do Calvário em nosso lugar, somos, agora, filhos da luz – pessoas do dia. As trevas não podem mais nos tocar, nem os poderes malignos têm governo sobre nós, pois somos guiados pelo Espírito de Deus.
    Os perdidos, como o próprio nome diz, já estão perdidos. Nós, porém, seremos muito prejudicados se, de filhos da luz, formos desclassificados ao título de filhos da escuridão. Portanto, temos a obrigação de ser sóbrios, ter uma vida balanceada e vigiar para não entrarmos em tentação. Se, por acaso, cairmos em algum laço do inimigo, precisamos ir aos pés do Senhor, confessar o nosso erro e pedir-Lhe perdão.
    Não podemos agir como pessoas desajuizadas, que vivem dando escândalos. Antes de nos decidirmos por algo, devemos examinar se aquilo é contrário à Palavra do Senhor e se é Deus ou o maligno quem está por trás daquela oferta.  

    A fé que temos recebido do Senhor, além das outras bênçãos, serve também como uma couraça, a qual devemos sempre usar para que o adversário não nos atinja. Se estivermos vestidos com essa couraça da fé, não temeremos as setas que o inimigo envia para nos ferir, pois nada será capaz de atravessar essa proteção divina. Com essa proteção, em todos os sentidos, somos mais que vencedores por Aquele que nos amou (Romanos 8.37).
    Além da couraça da fé, temos a do amor, a qual não tem a finalidade de nos defender, mas, sim, de atrair. Se estivermos vestidos com ela, os perdidos, os necessitados e os demais sofredores serão atraídos para o Senhor. Ela é muito forte, e seu poder magnético é tão grande, que as pessoas veem em nós a diferença e a querem também para si. Porém, algumas se encontram tão presas nas garras do inimigo que reagem de modo contrário, ficando iradas com a nossa presença. Se tivermos juízo suficiente para deixarmos o Senhor nos usar, veremos o quanto vale a pena estarmos revestidos dessas armaduras celestes.
    Por cima da nossa cabeça deve haver a esperança da salvação, a qual serve de capacete para nos proteger dos ataques malignos; afinal, com a mente cheia de esperança, nenhuma ideia de Satanás prosperará contra nós.
    Os soldados da cruz jamais devem envergonhar o Comandante maior, Jesus. Se eles derem valor à proteção que o Senhor lhes proporcionou, nunca fracassarão. Portanto, meu irmão, seja sóbrio, vestindo a roupagem dos Céus e avançando firme com o propósito de não causar vergonha a você, aos seus e ao Reino de Deus.

    Em Cristo, com amor,

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