UMA MENSAGEM PARA OS NOSSOS DIAS
E, se te fez algum dano ou te deve alguma coisa, põe isso na minha conta (Filemom 1.18).
O amor tem de ser verdadeiro e provado em todos os sentidos. Nessa passagem, Onésimo – um escravo fujão – tinha-se tornado novo homem, nova criatura. Mas Paulo sentiu que deveria devolvê-lo ao seu senhor, Filemom, o qual, apesar de ter sido um ex-escravo do diabo, fora liberto pelo ministério do apóstolo. Paulo orientou Filemom a tratar Onésimo como irmão e pediu que ele pusesse em sua conta a dívida que, porventura, o escravo tivesse.
Amar só com palavras não é amar, mas, sim, enganar. Antigamente, algumas pessoas tinham escravos, os quais faziam parte da riqueza que elas possuíam. Onésimo, um desses servos, teve uma oportunidade e, então, fugiu. No entanto, ao chegar a Roma, algo maravilhoso lhe aconteceu: foi salvo pelo ministério de Paulo, assim como seu senhor, Filemom, que também se havia convertido pela pregação do mesmo apóstolo. Anteriormente, Onésimo e Filemom viviam na escravidão do pecado e, por extensão, do diabo. Onésimo, por sinal, era escravo duas vezes – tanto física quanto espiritualmente –, mas, na verdade, ambos foram libertos.
Paulo sentiu que deveria devolver Onésimo ao seu dono não mais como escravo, mas como irmão. Esse foi um ato de fé, pois Filemom teria de provar que, realmente, amava aquele que lhe apresentou a Vida Eterna em Cristo Jesus. Então, o apóstolo enviou seu novo convertido com a recomendação de que esse não fosse tratado como escravo nem recebido como tal, mas, sim, como alguém livre em Cristo. Ao fazê-lo, disse ao antigo senhor que, caso seu ex-escravo lhe tivesse dado algum prejuízo, a quantia fosse lançada à conta de Paulo, pois ele próprio iria pagá-la. O apóstolo, no entanto, lembrou Filemom de que ele lhe devia a própria vida, pois Paulo o havia levado a Cristo, de quem ele recebeu o perdão de toda a sua dívida espiritual.
Essa lição deve ser levada a sério. Os que aceitaram Jesus em seu coração precisam ser tratados como novas criaturas, nossos irmãos em Cristo.
As consagrações, os jejuns, os trabalhos de oração e as súplicas que realizamos custaram-nos parte de nossa vida. Porém, não queremos receber nenhum valor monetário pelo suor e pelas lágrimas que derramamos aos pés do Senhor, pelas horas que gastamos preparando sermões e, até mesmo, pelas agressões as quais, algumas vezes, sofremos por falarmos a Verdade. Nós receberemos esse pagamento nos Céus, no entanto, dos filhos que geramos em Cristo esperamos, no mínimo, uma atitude de gratidão: assim como foram perdoados, que perdoem àqueles os quais lhes deram algum prejuízo.
Devemos aprender a respeitar e amar aqueles que foram usados pelo Senhor para que recebêssemos a salvação, bem como fazer pelos outros o que, um dia, fizeram por nós.
Em Cristo, com amor,
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