CUIDADO COM AS ESCOLHAS


Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo.1 Samuel 8.3
Constituir seus filhos juízes sobre Israel não foi uma boa decisão de Samuel. O mesmo tem ocorrido com diversos homens usados pelo Senhor no decorrer dos tempos. Muitos, por não buscarem a direção divina, erram do mesmo modo que as pessoas o fazem no natural. Ora, é muita responsabilidade levantar alguém para dirigir a obra de Deus se não tiver sido escalado para isso.
Tal eleição tem de ser feita por estrita orientação divina, porque a obra não é do homem, e sim do Senhor. Se a escolha vem dEle, será uma bênção para a igreja e demais pessoas, até mesmo os perdidos. Apontar um indivíduo por ser da nossa família, ou por nos agradar em algum sentido, é errar de modo grave, e isso terá repercussão no dia do Juízo. Os escolhidos pelo Senhor hão de cumprir a missão como Ele quer.
A decisão do homem sempre será a pior; porém, a que vem do Altíssimo é a melhor. É preciso não olhar as aparências, o carisma ou os dotes físicos e culturais, bem como para nenhuma qualidade proveniente da carne. Os eleitos pelo Santíssimo já foram provados por Ele e achados aptos. Isso não quer dizer que alguns não possam se tornar desprezíveis aos olhos de Deus, como ocorreu com Saul, o qual havia sido separado pelo Altíssimo. 
Levantar quem não teme o Senhor pode ser perigoso para todos. Na verdade, em todas as esferas da obra divina, é necessário haver pessoas compromissadas com Ele; do contrário, elas serão um peso e um tremendo prejuízo. O Nome do Senhor deve ser louvado e engrandecido com todas as missões realizadas e, por isso, os líderes devem ser escolhidos por Ele.
A condução do povo santo é algo da maior responsabilidade. O líder precisa andar nos caminhos do Onipotente e não nos que parecem bons aos seus olhos. Se ele foi corrupto, a Igreja toda sofrerá a invasão dos demônios da desonestidade e dos demais erros. Afinal, um abismo sempre chama outro, e a fome da sepultura nunca acaba. 
Os dois filhos de Samuel não agiram bem, pois se inclinaram à avareza, aceitaram presentes e perverteram o juízo. Então, aqueles com direito foram preteridos, e os maldosos, agradados; dessa forma, as obras do inimigo se mostraram em todos os lugares. Isso fez Israel pedir um rei, o que desagradou bastante o profeta. Ora, Deus queria ser o rei de Israel para sempre, mas permitiu que Samuel ouvisse o povo, pois o fato de o profeta ter feito a escolha errada em relação aos seus filhos fez com que a vontade do Senhor fosse desrespeitada.
Em tudo devemos estar na presença divina para ouvir as orientações e jamais tomar decisões por nós mesmos. Os que zelam pelo temor de Deus sempre serão aceitos e bem-sucedidos em seus feitos.
Em Cristo, com amor,

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