O IMPÉRIO DA GRAÇA
Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça. Romanos 5.20
Quando o homem ficou corrompido no pecado de Adão, o Senhor preparou a Lei e a entregou a Moisés para que a ensinasse aos filhos de Israel (Êx 24.12). Somente com ela, as ações do diabo seriam evitadas; mas, na verdade, pelo seu rigor, ninguém conseguia obedecer a ela como deveria. Porém, naquelas condições, era o melhor que os israelitas poderiam receber. No entanto, pelo fato de não segui-la totalmente, o povo ficou sem as bênçãos.
A Lei foi importante até a vinda de Jesus, e, em Cristo, todos os seus quesitos foram cumpridos (Mt 5.17). Hoje, não temos nada a ver com a Lei. No entanto, quatro itens ficaram para que observemos: abstenção das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas: adultério, fornicação, relação homossexual e demais desvios que estão incluídos na devassidão – falta de freio moral (At 15.29).
Por não terem nascido de novo, o que só passou a ocorrer com a salvação providenciada na morte do Senhor Jesus, os israelitas não conseguiam guardar os preceitos bíblicos, e, assim, a ofensa abundava. Hoje, isso não deve ocorrer em nosso meio, pois temos a graça de Deus operando em nosso favor, que é a maneira de Deus tratar conosco, membros da Nova Aliança (Hb 12.24). Somos salvos – perdoados, curados e libertos – por essa ação divina (Is 53).
Na Lei, a ofensa abundou, pois, além de ninguém conseguir cumpri-la, ela os acusava diante de Deus (Rm 3.20). Já na graça, temos o poder para nos livrar de toda opressão do inimigo e, ao mesmo tempo, Jesus como nosso Advogado, intercedendo por nós diante de Deus (1 Jo 2.1). No entanto, isso não significa que podemos pecar sem sermos apenados (Gl 5.13). Os que caírem e não se arrependerem, de fato, provarão a segunda morte (Ap 21.8).
Algo muito sério ocorre com quem se dá à prática dos quesitos negativos das leis de Moisés: o afastamento de Cristo. Misericórdia! O pior é que muitos não veem problema em se deixar influenciar por alguma proibição. Como consequência, o poder divino não opera neles. Quem cumpre os mandamentos agrada a Deus e fica liberto da ofensa que abunda pela Lei.
Na Lei, o pecado abundou, levando as pessoas à loucura. Porém, na Nova Aliança, superabundou a graça de Deus, levando as pessoas a agradarem ao Senhor. Essa é a diferença básica das duas instituições: o Antigo e Novo Testamento. Nenhum cristão em são juízo vai comemorar as festas judaicas, pois elas figuram o que havia de vir (Cl 2.16,17). Quem tem ensinado essa prática precisa arrepender-se urgentemente.
Agora, a orientação divina é para que desfrutemos da abundância da graça e do dom da justiça, pois, assim, poderemos reinar por Cristo Jesus (Rm 5.17). Entretanto, os que rejeitam a orientação bíblica de se afastar das práticas judaicas chegarão à conclusão de que se abriram ao inimigo. O desprezo à Palavra de Deus leva ao perecimento.
Em Cristo, com amor,
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