Cuidado com os religiosos.
Então, os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar a cama. João 5.10
Os religiosos podem atrapalhá-lo a receber e a manter o seu milagre. Esse tipo de pessoa age assim porque não teve uma experiência real com Deus, mas um mero convencimento mental. Ora, esse tipo de fé é perigoso, pois, além de não ajudar em nada, dificulta quem tem de viver na lei da liberdade, o Evangelho. A religião é tão perniciosa que seus adeptos chegam a aceitar como normais certas atitudes erradas.
No evangelho de João, vemos que a fé cega daquele homem o fez ficar 38 anos assentado à beira do poço, esperando para ser curado. Ele deveria ser extremamente religioso. No entanto, com o passar do tempo, provavelmente se tornou alguém cheio de mágoas e sem esperança. Ao ser visitado por Jesus, nem reconheceu que sua oportunidade havia chegado. Porém, com sabedoria, o Salvador o fez agir corretamente: ele não mais precisava de oração, mas de ação.
A religião não curou aquele homem em algum dos seis dias da semana em que não havia restrições. Na verdade, os religiosos judeus nem entendiam o significado do sábado. Hoje, vemos pessoas com bom coração, sendo zelosas em causas religiosas que não ajudam em nada. Se, porém, elas não abrirem os olhos, um dia, quando acordarem do lado de lá, verão que não foram salvas e que tudo praticado com a fé cega foi pura perda de tempo.
Jesus é soberano sobre todo preceito religioso. Ele pode transformar em santo aquele que, por exemplo, encontra-se fora do Caminho do Senhor, esteja no crime ou em qualquer outra prática do diabo. A religião intimida-se diante da situação de alguém assim, pois, para ela, quem nascer mau morrerá nessa mesma condição. O que já se investiu de maldade em nome de alguma religião serve para provar que ela não tem base na Verdade. Somente o Evangelho – que não é religião – é o poder divino para a salvação e as demais bênçãos.
Se os religiosos fossem de Deus, deveriam ter feito a maior festa em Jerusalém, pois, afinal, fora curado um homem que era paralítico havia 38 anos. Se eles temessem o Senhor, não haveria as disputas que temos hoje diante dos nossos olhos. O temor faz com que as pessoas respeitem as diferenças e até as enfermidades do próximo sejam curadas. Os que de verdade servem ao Altíssimo alegram-se com o que Ele faz pelos necessitados.
O homem conhecia o preceito religioso, mas não queria des obedecer ao Único capaz de lhe devolver a saúde. Por crer na descida de um anjo, ele ficou a maior parte da sua vida em vigília. Agora, porém, como foi curado sem esforço próprio, ele sabia que deveria fazer o que lhe fora ordenado. Que essa seja também a sua atitude hoje!
Em Cristo, com amor,
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