Quando alguém sofre alguma espécie de aflição ou adversidade, estaria errado se chegasse à conclusão de que Deus está procurando induzi-lo a cometer pecado. Se deixar que alguma coisa em conexão com a provação se torne tentação para ele — por exemplo, se em vez de resistir ele cede, por alguma vantagem egoísta, ou por procurar um modo de evitar ter de enfrentar e suportar a provação a culpa não cabe a Deus. Porque Deus dará força para perseverar, se o cristão permanecer firme no seu próprio coração. (Fil. 4:13) O arranjo divino, o modo de Deus lidar com seus servos, nunca leva ao pecado. Aquilo que Deus permite que nos sobrevenha de modo algum se destina a fazer-nos transgredir ou tornar a transgressão atraente para nós.

Não; pois, por coisas más, Deus não pode ser provado...

Deus é santo, puro e limpo. Não pode ser induzido por qualquer espécie de mal, ou por qualquer situação ou circunstância indesejável, a cometer o mal. Não há maneira de se fazerem que coisas erradas sejam atraentes para o Altíssimo, pondo-o à prova por meio delas.

Nem prova ele a alguém...

Assim como Javé não pode ser induzido ao pecado, assim ele não coloca diante de nós coisas para nos incentivar a violar suas ordens ou para enfraquecer nossa resistência à transgressão. Não nos coloca numa situação em que algo de que definitivamente precisamos só possa ser obtido pela violação de sua lei. Embora Deus permita a vinda de provações, ele não prova seus servos com má intenção. Procura o nosso bem, nosso aperfeiçoamento, nunca nosso dano. Satanás, porém, pode usar a prova como tentação, para que a pessoa faça o mal. Mas, quanto ao cristão fiel, Deus prevalece sobre os esforços de Satanás e usa a prova como disciplina e para aperfeiçoamento, a fim de que o cristão seja abençoado por ela. (Heb. 12:7, 11) 

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