NOSSO ALVO DEVE SER JESUS

















E sucedeu que, quando Israel cobrou mais forças, fez dos cananeus tributários, porém não os expeliu de todo. Juízes 1.28
Deus ordenara que os antigos moradores de Canaã fossem exterminados, mas não foi o que aconteceu com a entrada do povo de Deus naquela cidade. Hoje, também temos permitido que muitos “moradores” continuem a residir na terra das Boas-Novas, onde fomos colocados. Sem dúvida, a nossa atitude não é boa, e, com o passar do tempo, nossos filhos se aparentarão com as filhas dos cananeus, e o plano divino para nós e nossa família será malogrado.
Não adianta formar povos “tributários”; temos de levar a Palavra de Deus a toda criatura e fazer dessas pessoas filhos de Deus (Jo 1.12). Se não o fizermos, desagradaremos Àquele que nos convocou para cumprir Sua nobre missão de conclamar os pobres e mancos a entrarem para a Festa do Cordeiro (Lc 14.12-14). Não temos nada mais a fazer, além de pregar a Palavra. Fomos chamados para anunciar a Boa Notícia que salva aquele que crê no plano de redenção da humanidade (Mc 16.15).
Entretanto, como podemos crer que isso seja possível, se preferimos honrar uns aos outros? Não temos de receber diplomas que nos intitulem grandes beneméritos ou pessoas importantes para a coletividade, entre outros títulos. Melhor é sermos odiados por todos por amor ao Nome do Senhor e, se necessário, sofrer para que a mensagem chegue aos perdidos. Quem, de fato, serve a Deus não ama o mundo nem as coisas que nele existem.
A Igreja recebe forças para anunciar a Verdade, e não para compactuar com as atitudes erradas daqueles que, às vezes, são até dizimistas ou patrocinadores do programa. O Reino de Deus não precisa da ajuda que os perdidos podem dar, mas, sim, cumprir o plano de redenção criado nos Céus e cumprido com o derramamento do sangue do Filho de Deus. A obra é mais séria do que encontros que se dizem de fé, no qual milhares comparecem.
A Igreja agiria corretamente se dispensasse os tributos dos pecadores, as “megafotos” que “provam” que ela tem poder e povo. O que se vê nessas fotos não é a glória de Deus, mas a do homem, que arrastou uma multidão para um evento, em que o líder é aplaudido como se aquilo fosse o que Jesus mandou fazer. É claro que devemos ter grandes encontros em que multidões se reúnam para serem curadas, libertas e salvas; no entanto, o importante é ver as almas perdidas recebendo a Palavra de Deus, rendendo-se aos pés do Senhor e sendo salvas.
É preciso expulsar a natureza cananeia de todos e colocar a natureza de Jesus, por meio do novo nascimento. Temos de zerar os desejos pecaminosos em nosso povo, sem nos importarmos com o fato de que alguns não mais entregarão o “tão precioso dízimo” em nossas mãos. O que importa é que sejam salvos, ou, por meio da advertência, entendam que, se desprezarem a vida que Deus pode dar, irão para o suplício eterno. O Senhor há de trazer todos os chamados para participar da vida eterna.
Em Cristo, com amor,

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