Jeremias 3

Capítulo 3: A perfídia (traição) do pecador e a fidelidade de Deus em perdoar os arrependidos
1.A nação de Judá se prostituiu, traiu o Senhor. Quase todos os maridos traídos mandam a mulher embora e não voltam para ela jamais. No entanto, o Senhor Deus, traído por sua esposa, Judá, pede que ela volte. É um ato de amor insistente de Deus para com o pecador. A nação poluiu a terra, pois adorou todos os ídolos vizinhos do deserto. Deus até avisou a nação, dando chances de saber que algo estava errado no relacionamento, pois ao reter as chuvas o povo já deveria saber que era pelo desagrado de Deus para com o Seu povo. Estava escrito na testa que Judá era prostituta, mas ela não se envergonhou. Não adianta clamar por misericórdia se não houver mudar de comportamento (v.1-5).

2.O exemplo de prostituição de Israel, o reino do norte, deveria ser suficiente para que Judá não seguisse o mesmo caminho. No entanto, nem com o divórcio de Deus para com Israel, Judá aprendeu. Judá acabou se tornando pior do que Israel, pois teve mais luz da Palavra através dos reis bons (nove contra nenhum rei piedoso em Israel). Quanto mais luz, maior as trevas, caso a luz seja rejeitada. O profeta Jeremias, sendo o clamor de Deus para Israel, pede que o reino do norte, mesmo cativo na Assíria, se arrependa e volte para o Senhor. O pecado da traição é muito mais doloroso do que o pecado da ignorância. Nós que conhecemos a Palavra de Deus e não andamos em Seus caminhos, machucamos muito mais o coração de Deus do que aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ouvir sobre a Salvação (v.6-13).


3.Apesar da traição, infidelidade e prostituição, Deus quer o Seu povo amado para Si. Porém, somente através do quebrantamento, confissão e restauração é que o pecador pode se achegar a Deus. O pecador que deseja ser pastoreado pelo Senhor não ficará, de modo algum, desgarrado. Deus quer salvar a todos. Ele não deixa pessoas arrependidas e crentes sem salvação. Ele chama a todos. A arca da aliança tinha sumido, mas o Senhor estava presente ainda. O profeta prenuncia o dia em que Israel e Judá não estarão mais separadas, mas juntas em adoração a Deus na terra prometida (v.14-18).

4.Não é possível restauração sem arrependimento. Ao se esquecerem do Senhor, os pecadores provocaram o distanciamento da comunhão e alegria. Deus convida sempre para o arrependimento e não para uma festa sem compromisso. O pecador precisa responder sempre com quebrantamento e nunca com necessidades secundárias não resolvidas. A idolatria se mostra uma ilusão para o pecador. As orgias perdem o prazer diante da santidade do Senhor. Somente o quebrantamento é capaz de motivar o pecador até o Senhor e não as justificativas, desculpas e pensamentos próprios (v.19-25).

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